sábado, 17 de agosto de 2013

Jornalista diz que ataque a Feliciano em avião é fascismo cor-de-rosa

Os jornalistas do programa Jornal da Massa, da Rede Massa, retransmissora do SBT no estado do Paraná, comentaram sobre o ataque sofrido pelo deputado pastor Marco Felicianoem um voo da Azul Linhas Aéreas na semana passada.
Enquanto a jornalista Ruth Bolognese apoia a atitude dos ativistas do movimento gay, o jornalista Paulo Martins criticou dizendo que houve um plano orquestrado por “gayzistas” que tinham como objetivo fazer com que o deputado reagisse e praticasse um ato violento contra eles.
“Democracia é garantia de manifestação e não de intimidação, o que eles fizeram ali foi intimidação”, disse o jornalista. “Foi um movimento calculado, eles queriam que o Feliciano se levantasse e batesse em um deles, tanto que provocaram passando a mão no rosto do deputado”.
Os apresentadores debateram se houve ou não abuso na manifestação contra políticos. O advogado Ogier Buck achou válido a provocação, mas até o momento em que tocaram no deputado. “Os guri podem brincar, podem cantar, pode tudo, mas não podem passar a mão no deputado”, disse.
Já para Paulo Martins a intimidação foi longe de mais. “Se fosse um machão passando a mão no rosto de um conhecido militante do movimento gay estaria o caos estabelecido dentro do avião. Isso não tem nada a ver com democracia, tem a ver com o ato de intimidação. Aliás, é uma espécie de fascismo cor-de-rosa”.
O âncora do programa, Denian Couto, também é a favor da manifestação feita no avião, só não concordando com os toques que os manifestantes fizeram no rosto e cabelo do parlamentar. “Eu acho que o Feliciano foi um frouxo por não reagir”, disse.
Assista:

Fonte: Gospel Prime

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Pastor troca grupo de louvor por DJ em culto

Primeiramente eram somente as vozes e palmas, depois surgiram os instrumentos para acompanhamento. Durante séculos eram o gigantescos órgãos de tubo, que foi substituído pelo piano de cauda, que perdeu espaço para teclado, guitarra e bateria, que agora vê surgir o DJ no louvor.
DJ? Sim, se depender do pastor da Igreja Batista em Clarendon, na capital dos EUA Washington. Ele convidou para comandar o período de adoração o Disc Jokey Hans Daniel, ou Hans Solo, como era conhecido quando tocava nos clubes de Atlanta.

O culto de domingo (11) foi o primeiro do tipo na Igreja de 104 anos, que ainda mantém os vitrais coloridos e os bancos de madeira típico dos templos mais antigos. Nada além de um notebook, uma cantora para “puxar” o louvor e as palmas e um homem apertando botões freneticamente.
Contando com apenas 125 membros, a igreja se viu perdendo membros ano após ano e decidiu investir em algo que possa atrair os mais jovens.   O pastor Stephen Taylor foi quem teve a ideia de promover o que ele chama de “Remix da igreja”. Algo que, no primeiro momento, agradou a muitos, mas não ficou isento de críticas.
Para o DJ Daniels, trata-se de uma evolução natural, uma vez que os jovens americanos não escutam mais rock em casa, hoje o predomínio é da música eletrônica. Algumas igrejas já têm usado músicas no estilo hip-hop, que também tem um apelo mais popular. Porém, abdicar do grupo de louvor que tradicionalmente ocupava o espaço antes da pregação é um salto e tanto.
O local atrás do púlpito, onde ficava o coral, anos atrás, agora está vazio.  O DJ toca sua seleção musical, enquanto as letras dos cânticos é projetada numa tela. Muitos batem palmas, outros olham desconfiados.
Durante o sermão do dia, o pastor Taylor lembra que o cristianismo é na essência um rompimento, Jesus rompeu com a tradição do culto judaico no templo, com seus sacrifícios e ofereceu algo novo.  Questionado do que achou da experiência, o DJ Daniels disse apenas: ”Quando as pessoas estão cantando na igreja, muitas vezes não estão nem olhando para a tela, seus olhos estão fechados, elas só querem se conectar com Deus”.
Jackie Doll, 81 anos, é membro da igreja há mais de meio século. Diz estar acostumada com as mudanças lá, mas tem medo que esse tipo de coisa faça os fieis sentirem-se em um show de música.
Por outro lado, Sean Hipe, 23 anos, comemora. “Foi incrível”, para ele foi algo que o despertou, evitando que o clima fosse de tédio. 



 Com informações Washington Post e Gospel Prime