quinta-feira, 20 de junho de 2013

Governo diz que é favorável a protestos, mas se alinha à Fifa e quer manifestantes longe dos estádios



O Governo Federal e a Fifa mostraram sincronia na disposição de evitar que a onda de protestos prejudique a realização da Copa das Confederações.
A diferença é que, enquanto a entidade que dirige o futebol mundial se exime de qualquer responsabilidade, o governo se diz a favor das manifestações, mas  promete agir para coibir atos próximos aos locais de jogos.
O posicionamento da Fifa foi dado pelo presidente da entidade, Joseph Blatter, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo.
— O Brasil pediu para organizar o Mundial. Creio que as pessoas estão usando a vitrine do futebol e a presença da imprensa internacional para protestar.
Em outro ponto da entrevista, Blatter aposta que o transcorrer da Copa das Confederações sufoque as manifestações.
— Acredito que as coisas vão se acalmar, que as manifestações vão perder força.
O governo brasileiro não mostra a mesma calma. A presidente Dilma Roussef afirmou que os protestos deixaram o Brasil mais forte, mas  o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, prometeu agir com dureza com quem tentar atrapalhar os jogos da Copa das Confederações.
—Não vamos permitir que nenhuma dessas manifestações atrapalhe nenhum dos eventos que nos comprometemos a realizar.
E o governo já reforçou a seguranças das cidades-sede ao enviar cerca de 800 homens da Força Nacional de Segurança para trabalhar nas cidades-sede da Copa das Confederações.

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