sábado, 2 de fevereiro de 2013

Vigilantes encerram protestos com ato público na Cidade Alta

Os vigilantes encerraram na tarde desta sexta-feira (01) após o expediente bancário os protestos contra as empresas que não vêm pagando os 30% do salário referente ao risco de vida, conforme a lei federal 12.740, sancionada em 10 de dezembro do ano passado pela presidente Dilma Rousseff. Cerca de 30 vigilantes participaram do ato público promovido pelo Sindicato Intermunicipal dos Vigilantes do Rio Grande do Norte (Sindsegur).

A movimentação aconteceu em frente ao Banco do Brasil da avenida Rio Branco, Cidade Alta. Durante a ocasião, o presidente do Sindsegur, Francisco Benedito da Silva se pronunciou da necessidade da lei ser colocada em prática pelas empresas, alertando os vigilantes presentes sobre o caso. "Queria agradecer aos companheiros que compareceram e aderiram a essa paralisação nacional. As empresas não deram nenhuma resposta sobre a nossa reivindicação, mas certamente estão pensando por causa do prejuízo que tiveram hoje sem as transações bancárias", disse. O presidente do Sindsegur disse ainda que o sindicato nacional está articulando uma greve ainda sem data definida se a situação não for resolvida. A partir da próxima segunda-feira (04), os vigilantes voltarão ao trabalho normal.

Integrantes do Sindicato dos Bancários estiveram presentes na manifestação dos seguranças

Quem apoiou os protestos dos vigilantes, foi o Sindicato dos Bancários. Segundo a coordenadora da entidade, Marta Turra, a associação com os vigilantes tem ligação. "Temos tudo a ver. Primeiro porque somos trabalhadores. Segundo que sem vigilância, os bancários e toda a população que frequenta os bancos não ficam seguros. Ou seja, o apoio é feito por impactar diretamente o trabalho dos bancários", disse.


Segundo o diretor do Procon no Rio Grande do Norte, Araken Farias, o usuário que se sentiu lesado no dia de hoje com o não uso dos serviços que foram paralisados, devem fazer suas ações normalmente a partir de segunda-feira, sem receio de pagamento de juros por conta do atraso forçado. "O banco deve arcar com os prejuízos e receber as boletos de pagamento sem a cobrança de juros por causa do dano causado", disse. O diretor do Procon disse ainda que o banco que ainda resistir na cobrança de juros vai ser notificado pelo órgão ao pegamento de indenização, desde que denunciado pelo lesado no Procon.

Fonte: Tribuna do norte

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