quinta-feira, 3 de julho de 2014

Potiguar lança revista sobre a Copa, a Seleção e o RN

   Depois de anos de pesquisa, o jornalista, escritor e chef de cozinha, Alexandre Gurgel conseguiu realizar um sonho e lança hoje, às 19h, na Capitania das Artes, a sua revista sobre a relação entre Copa do Mundo, Seleção Brasileira e Rio Grande do Norte. O nome da publicação é "A Copa é Nossa" e resgata a história de todos os potiguares que vestiram a camisa da seleção, seja em Mundiais, como os casos de Dequinha, em 1954 e Marinho Chagas em 1974 ou em outras competições e amistosos. "Desde pequeno que sempre tive essa vontade de contar a história do futebol potiguar com a seleção brasileira e agora, depois de muita pesquisa, consegui realizar meu desejo", afirma Gurgel.

Na revista, algumas curiosidades que envolvem personagens do futebol potiguar. Em 1930, o carioca Nilo Murtinho foi convocado para o Mundial.  Mas, o que poucos sabem é que ele iniciou sua carreira defendendo e sendo campeão pelo América, em 1919. Logo em seguida, foi a vez de Dequinha, ídolo do Flamengo/RJ, ser convocado para a Copa do Mundo de 1954, mas, não entrou em campo. "O diferencial de Dequinha é que ele foi um dos poucos jogadores brasileiros e o único potiguar a jogar no lendário estádio de Wembley, na Inglaterra. Nem Pelé jogou lá", revela.

Depois, a vez de Lulinha, que nasceu em Pernambuco, mas, com um ano de idade, veio morar no Rio Grande do Norte. Aos 17 anos, se transferiu para o Fluminense e na década de 70, apareceu em algumas convocações. Nessa mesma época, surgia no Brasil um dos maiores laterais esquerdos da história do futebol mundial: Marinho Chagas. Depois de se destacar no ABC e Náutico, foi para o Botafogo/RJ e depois, alcançou a fama no mundo por ter sido eleito pela crítica e torcida, o melhor lateral esquerdo da Copa de 1974.  "Pouca gente sabe, mas, Marinho Chagas nunca jogou com Pelé no Cosmos. Na verdade, a única vez que eles jogaram juntos, foi em um amistoso do Fluminense/RJ, na Nigéria, em 1978", disse Alexandre.

Depois dele, foram quase 20 anos sem nenhum representante na seleção. Só em 1993, Nonato, lateral esquerdo mossoroense, que defendia o Cruzeiro/MG, foi convocado para disputar a US Cup, nos Estados Unidos. Dois anos depois, foi a vez do último grande craque potiguar, vestir a "amarelinha". Em grande fase no Corinthians/SP, Souza foi convocado por Zagallo para a disputa do Pré Olímpico e Copa América de 1995/1996.

Por último, em 2008, Richarlyson, potiguar, com passagens pelo São Paulo, Atlético/MG e que, atualmente, defende o Vitória/BA, foi convocado em 2008 por Dunga, sendo o último norte-riograndense a vestir a camisa da seleção brasileira. 



Tribuna do Norte

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